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quinta-feira, 30 de junho de 2011

PUDIM DE PEIDO ou Doce Três em Um de Bananas




Pensei um bocado antes de fazer esse post e contar o nome que o doce recebeu  aqui em casa, afinal ele não é nada sugestivo.
Também poderíamos chamá-lo de Pudim de Praia (embora não seja um pudim e sim um doce) e isso seria mais elegante. Tem lugar onde tem mais bananas que no litoral? Desde que me conheço por gente frequento o Litoral Norte de São Paulo e em todas as férias ou temporadas havia um senhor que passava com um carrinho de mão (desses de pedreiro) vendendo bananas que ele mesmo plantava lá no alto da serra. Minha mãe sempre comprava e como elas amadureciam rápido demais, acabavam virando doce. Lembro-me muito bem da última vez que ela fez...eu estava deitada na rede, sentindo aquele aroma maravilhoso que vinha da cozinha quando ela chegou com uma tigela do doce. Doces lembranças!
Bem, mas vamos ao nome terrível que esse doce recebeu. Sempre que eu fazia esse doce, havia uma pessoa da família que comia demais (vou preservar o nome dele por motivos óbvios...rs). Comia tanto, mas comia tanto que isso acabava por provocar gases e a melhor coisa que podíamos fazer era ficar bem longe dele. Realmente, esse é um doce pra se comer de joelhos e rezar pra não exagerar de tão bom que é.
A coisa ficou de tal modo engraçada que eu já fazia o doce pra provocar mesmo o dito cujo. Ele entrava em casa e mesmo antes de cumprimentar quem quer se fosse, já dizia: Cadê o Pudim de Peido? E lá ia ele se empanturrar, até que...salve-se quem puder!
Portanto, amigos, façam o doce porque é realmente divino, mas apreciem com moderação!!! (risos)



Primeira Camada - Doce de Bananas

1 Dúzia de Bananas Nanicas maduras (já começando a pintar)
750 grs de açúçar
canela em pau

Queime o açúcar e acrescente água fervendo. Coloque a canela em pau e as bananas cortadas ao meio e deixe-as cozinharem até que a calda reduza e engrosse.
Transfira para um refratário. Reserve.



Segunda Camada - Creme

1 Litro de Leite
2 Gemas ligeiramente batidas
6 a 8 colheres (de sopa) de açúcar
4 colheres (de sopa) de amido de milho
1 colher (de chá) de essência de baunilha

Leve ao fogo todos os ingredientes, menos a essência de baunilha, mexendo sempre até que o creme engrosse e aí sim adicione a essência de baunilha.
Coloque por cima do doce de banana. Reserve.





Última Camada - Suspiro

2 a 4 Claras em neve 
Açúcar (para cada clara uso 3 colheres de sopa de açúcar)

Bata bem até que vire suspiro. Coloque por cima do creme e leve ao forno para assar.
Importante: acenda o forno no mínimo e deixe a porta entreaberta durante o cozimento. Isso pode levar uma hora ou mais.


Podem imaginar esse doce saboreado junto a um autêntico chá inglês de Strawberry e Raspberry geladíssimo, que meu amigo Roberto Cambusano mandou de Londres?
Um verdadeiro pecado da gula !!!

PS: Em tempo, para meu próprio bem, vou apreciar com moderação....rs

terça-feira, 28 de junho de 2011

Medalhões de Ricota com Nozes e Queijo Roquefort cobertos de Creme de Cogumelos

  

          Ricota é aquele queijo que todo mundo diz que não tem gosto, que é sem graça, etc., mas incremente e terá coisas deliciosas, tanto doce como salgado (já postei aqui uma receita de torta de ricota e salame que é divina).
          Tenho amigos que não comem carne e sempre é uma dificuldade pensar o que fazer para servir.
          Outro dia, passeando pela internet, me deparei com uma receita de medalhões de ricota. Na verdade, a receita que vi era mais simples mas resolvi adicionar nozes e queijo roquefort. É simples e ideal para um jantar mais chic.
         Gosto mais de shimeji, mas quando fui pegar na geladeira percebi que já não estavam bons, então substituí pelo que havia em mãos.
          Sirva com arroz branco ou amarelo (não é com açafrão e mais adiante darei a receita) e capriche num bom vinho, numa boa sobremesa e se puder finalize com um bom café expresso!



Para os medalhões: 

Meia Ricota peneirada
1/2 xícara de trigo para quibe demolhados e espremidos
1/2 xícara de queijo parmesão 
100 gramas de queijo roquefort
1/2 xícara de nozes picadinhas
2 gemas
sal
salsinha, cebolinha e hortelã

Misture tudo e modele os medalhões. Doure em azeite dos dois lados.


Para o Creme de Cogumelos: 

Escolha cogumelos de sua preferência
1 xícara de cogumelos
1 cálice de vinho branco
1 xícara de creme de leite (dê preferência ao fresco)
sal, pimenta e nos moscada
1 cebola pequena
1 dente de alho

Frite a cebola na manteiga e quando começarem a dourar acrescente o alho. Coloque os cogumelos, o vinho e por último o creme de leite.

Hoje esse será meu almoço, mas como sou carnívora vou comer com um bom filé ao ponto!

Até a próxima.....

   

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Tem sorte? Tem sorteio!



        Esta sou eu ao lado dos três quadros que serão sorteados amanhã (23 de junho) no Blog O Móvel http://omovel.blogspot.com/ .


Ju
        Vamos falar um pouco sobre isso e como vc ainda pode participar?
         Pois bem, tenho uma amiga de adolescência muito criativa, Jussara Gehrke (a mesma que me incentivou a criar este blog) que há algum tempo vem postando coisas lindas no O Móvel. Ela é tão seguida que resolveu presentear seus seguidores com quadros de fotógrafos que ela considera geniais (olha eu no meio disso....hehehe).
       Quer ganhar um? Entre no blog e comente. Seja mais um seguidor: vc ganha com certeza informação sobre coisas lindíssimas de decoração e ainda pode levar um quadro. Não é tudo de bom?

       Vai lá....vai!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Pouca Gente ou Panqueca de Banana





          Pessoal, essa é mais uma receita da minha saudosa Vó Doca. 
        Mas, por que se chama Pouca Gente? Exatamente como o nome diz, é uma sobremesa para quando não houver muita gente. Feita na hora de servir, uma a uma, só é deliciosa quentinha.
       Eu sempre fui gulosa, um pecado que não escondo porque tenho histórias fantásticas sobre isso da minha infância, sobretudo quando envolve bananas e goiabada (essa última é minha perdição).
       As refeições em minha casa sempre foram sagradas.... cozinha grande, de enormes armários embutidos, mesa farta onde todos comiam juntos. Sempre havia sobremesa: minha avó fazia questão disso, nem que fosse uma fruta. Vocês podem imaginar quando a sobremesa era essa? Nem bem ela fazia a panqueca pra todo mundo, D. Edna já olhava pra vovó com carinha de cachorrinho perdido pedindo mais...e D. Doca não conseguia sair do fogão...rs
       Por isso, não se atrevam a fazer quando os convidados forem muitos....vc corre o risco de não participar da reunião.
       Vamos à receita:

Bananas Nanica Maduras



Corte-as em tiras finas e reserve





Para a massa você vai precisar de: 2 ou 3 ovos, 4 colheres (de sopa) de farinha de trigo, 2 colheres de queijo ralado, 2 colheres de açúcar e leite.


Bata tudo no liquidificador como uma massa de panqueca. Aqueça uma frigideira anti aderente e despeje um pouco da massa. 


Coloque três fatias de banana (a massa não deve ser virada)


Feche a panqueca


Polvilhe açúcar e canela e pó e sirva bem quente!



Bom Apetite!!!




segunda-feira, 20 de junho de 2011

SOPA DE PINHÃO



        Adoro sopas, caldos...lembram sempre minha avó (cozinheira de mão cheia), casarão antigo de portas com largos batentes e janelas enormes por onde uma luz linda sempre entrava.
        Tem coisa mais gostosa no inverno que sofá aconchegante, manta de lã feita em tear manual, sopa quentinha e um bom filme na TV?
        Junho é tempo de pinhão e nada com um bom caldo pra aquecer o coração.
        Que tal fazer? Aqui vão os ingredientes:


          Escolha uma boa carne para o caldo (eu usei coxão duro), limpe bem e corte em cubinhos.
          Tempere bem, com alho, cebola, sal a gosto, cheiro verde e leve ao fogo para cozinhar. Reserve.



      Leve o pinhão para cozinhar bem. Isso leva algum tempo....paciência...rs




Depois de cozidos descasque os pinhões.



Depois de descascados, reparta em duas porções. Uma delas corte os pinhões em rodelinhas e a outra bata no liquidificador com o caldo de carne.



Junte tudo e volte ao fogo para apurar um pouco mais. Cuidado para não grudar no fundo da panela.


Sirva quente e com croutons.....uma delícia!
Bom Apetite!!!


domingo, 19 de junho de 2011

Villa Velha...velhas e boas lembranças!







       Quase todo domingo, gostamos de sair para almoçar em um lugar gostoso. 
      Essa é uma boa oportunidade de conversarmos sem interferências domésticas. Parece que os problemas do cotidiano ficam longe e a gente fala de futuro, de viajar, faz planos, essas coisas que mantém um relacionamento saudável.
        Tem lugares que fazem parte da história de uma geração e assim é o Restaurante Villa Velha.
      Foi um lugar muito chic de se ir, sinônimo de beleza e classe de uma época. O tempo passou e ele resistiu às intempéries.  A cidade cresceu, outros restaurantes vieram e hoje ele já não é o lugar mais badalado da região, mas continua com um excelente padrão de atendimento. Chegamos cedo e conseguimos escolher lugar pra sentar....de repente, lotou!
         Sei que muitos amigos vão ver esse post e vão se lembrar de alguma boa passagem de sua vida, assim como eu lembrei.


No cardápio ainda podemos ver as bebidas tão consumidas nos anos dourados.
Cuba Libre, Campari, Cinzano, Hi-Fi, Suco de Tomate, etc.

Lá no fundo e à esquerda, um casal que adoro. Parece que a gente combina de almoçar no mesmo lugar todo domingo.
Isso é um bom "acaso"

Pedimos o tradicional Pintado na Brasa

O que eu  mais adorei foi  o detalhe da cadeira maravilhosa deles.

           
       

sábado, 18 de junho de 2011

GENTE FINA? É OUTRA COISA !

           



          Existe uma "regra" entre fotógrafos profissionais: procuramos nunca atrapalhar o click do outro. 
        Está certo que às vezes a briga é feia...algumas situações são de "salve-se quem puder", mas via de regra não entramos na frente de cinegrafistas em eventos e nem cortamos a foto de ninguém. 
           Falo tudo isso pra ilustrar o que me aconteceu hoje na festinha junina de minha neta. 
           Ela estuda em um escolinha particular muito boa e hoje foi dançar quadrilha com a turminha dela.
          A escola arrumou tudo direitinho e colocou um cordão de isolamento para que os pais, avós, etc., não invadissem o espaço das crianças. Vocês sabem como é...ninguém olha o conjunto, apenas sua cria, como se fosse a única coisa importante no mundo.Quando a música começou eu cheguei perto do cordão pra fotografar e vi que não era a turminha dela. Ao meu lado havia um moço com uma maquininha fotográfica....e eu disse a ele: não é minha neta ainda, então vou sair para dar-lhe mais espaço pra fotografar. E saí. Quando aquela turminha terminou, entrou a da minha neta. Voltei perto do moço e perguntei: - Vc me dá um lugarzinho? Ele olhou muito feio pra mim (feio mesmo, quase com raiva) e disse: - Meu filho também vai dançar! e não moveu um milímetro sequer. Fiquei tão pasma (eu acabara de ser gentil com ele) que só soube dizer: - Puxa, moço.....(sabe aquela situação besta que vc fica falando Ah, é é? rs )
            As pessoas em nossa volta perceberam e imediatamente um lugar enorme apareceu pra mim....entrei no espaço, ajoelhei-me para não atrapalhar essas pessoas tão gentis e fiz algumas fotos.
           Tudo isso não durou 5 minutos, mas ficou em mim uma certa tristeza....provavelmente esse moço tem posses materiais, afinal o filho dele estuda em escola particular, mas não tem o mais importante: finesse!



           
O mais importante é que as crianças, num clima de união, dançaram lindamente!!!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

BOLINHO CAIPIRA DE JACAREÍ

          Já vi muitas versões do Bolinho Caipira por aqui, já experimentei algumas, mas igual ao autêntico bolinho caipira de Jacareí da D. Nicota, avó da minha querida amiga Jussara Gehrke, não houve igual.
     A história do bolinho e da família de D. Nicota é muito linda e pode ser conhecida no blog  (http://jussaradg.blogspot.com/2009/06/bolinho-caipira-de-jacarei.html) de sua neta.


        

         A receita é simples e deliciosa: farinha de milho branca, polvilho doce, linguiça de porco desmanchada, cheiro verde, sal e água. 
         Minha avó Doca fazia com pedacinhos de lombo de porco dentro que era uma delícia. Que saudade....


          

           Outro dia minha mana Beth apareceu aqui com bolinhos feitos com uma receita adaptada que adorei. (Perdoe-me, Ju).
           Ao invés de polvilho doce usava-se mandioca cozida. Uma delícia!
           Conversando com a mana, descobri que essa receita era de D. Sebastiana, mãe de uma amiga nossa, a Cidinha Cardoso (boleira de mão cheia). 
        Pois bem, hoje resolvemos fazer esses bolinhos aqui em casa e como somos caipiras chics, saboreamos  com autênticos chás ingleses...chá preto pra mim e de framboesa pra ela. Obrigada, Roberto Cambusano por me mandar esses deliciosos chás de tão longe!

          A receita do bolinho da D. Sebastiana:




Farinha de milho branca (mais ou menos 1 quilo)
1 xícara de mandioca cozida e amassada
1/2 quilo de linguiça de porco
(usamos a famosa linguiça de porco com bacon feita pelo S. Geraldo do Mercadão)
alho
sal a gosto
cheiro verde
2 ou 3 dentes de alho amassados
água para dar ponto de enrolar 
(não pode ficar muito seco)

Misture os ingredientes (menos a linguiça) e vá adicionando água até o ponto de enrolar. Recheie cada bolinho com um pouquinho de linguiça.



 Aqui estão prontinhos para fritar
       

De repente...sem o Blog da LUD

           Sempre ouvi histórias de irmãos gêmeos que quando uma coisa acontece a dor reflete imediatamente. 
            Descobri que não precisamos ter laços de sangue para que isso aconteça.
          Tenho uma amiga por quem, além da grande admiração, tenho um carinho imenso. Doeu nela? Doeu em mim! Eu sou assim: quando gosto, gosto pra valer! Mas é impossível não gostar de Ludmila Saharovsky!!! Dona de uma sensibilidade incrível, talentos múltiplos, Lud é daquelas amigas que todo mundo quer ter...e eu tenho essa sorte!
          Mas, por que escrevo tudo isso? Puxa saquismo? Jamais! Não precisamos disso. Nossa amizade é forte como uma rocha e vem de longa, longa, longa data! Escrevo porque eu e muitas outras pessoas estamos sem seu reflexo aqui...seu blog simplesmente sumiu!!! O Blog Espelho D'Água foi retirado do ar pelo provedor do Google assim: sem mais nem menos! 
           Transcrevo abaixo as palavras de indignação e tristeza da própria Ludmila:



"A gente imagina que nunca vá acontecer, até que acontece...
O Espelho D'Água não está mais refletindo os rostos dos quase trezentos leitores diários que por aqui navegavam.
O que aconteceu? Não sei...
Que providências tomar? Também não sei, pois todas as que estavam ao meu alcance foram postas em prática sem resultados. O provedor da Google, que nos hospeda gratuitamente, não se manifesta.
Sinto como se falasse com uma divindade para quem não passo de um número ou nome na ficha de inscrição, mais nada!
Textos, recados, fotos, sonhos, imagens, tudo naufraga ao sabor dos pixels, códigos, frases incompreensíveis, equações digitais que, tal e qual no mundo dos deuses e seus desígnios,eu, mortal, também não decifro. Devo confessar-lhes que aproveito a situação para exercitar a minha insignificância nesse Novo Mundo, onde, desprovidos de alma, não passamos de espectros numa rede que nos enlaça e nos aprisiona sem que percebamos...e nos leva ao fundo!
É isso! Vou sair para passear sob esse lindo sol de outono, que, depois de se projetar, magnífico, na lua cheia de ontem, está aí, para me aquecer e me fazer esquecer das sombras.
Grande abraço a todos vocês e obrigada por esse ano de ilusões partilhadas.
Beijos! Beijos!"
Ludmila 

            Lud, minha amiga querida, minha esperança é que esse passeio sob o sol lindo de outono tenha aquecido seu coração e que vc volte a fazer novo blog pra nós que a admiramos tanto. 

         O SISTEMA NÃO PODE NOS VENCER !!! TEMOS O QUE ELE NÃO TEM, AMIGA: CORAÇÃO !!!


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Torta de Ricota com Salame






Torta de Ricota com Salame

          Todo ano era tradição no Natal da casa da minha sogra uma deliciosa Torta de Ricota com Salame. Infelizmente, ela já não está entre nós e por preguiça ou comodismo, jamais pedi a receita. Mas nem tudo foi perdido....a lembrança e o sabor inesquecível de uma torta suave ficou e eu reinventei a receita.
           Não sou daquelas de fazer as coisas muito certinhas, minhas medidas são sempre "mais ou menos", então, façam a torta e coloquem mais ou menos farinha, mais sal ou menos sal, dependendo do gosto de vcs...mas façam essa torta, ela é boa demais!
          A louça usada nas fotos foi feita à mão por mim. Com exceção do cachepot, que é faiança, o prato de bolo, pratinho, jarra e copo são cerâmica de alta temperatura (queimados a 1350ºC). Isso é algo que me encanta muito....servir em louças que fiz...parece que a comida ganha outro sabor.




Massa


2 xícaras de farinha de trigo
1 ovo inteiro(esse da foto tinha duas gemas)
2 colheres (de sopa) de manteiga ou margarina
Um pouco de leite até dar ponto
1 colherzinha (de chá) de sal
1 colherzinha (de chá) de fermento em pó

           Amasse tudo com as mãos, abra em mesa enfarinhada com rolo de macarrão e forre uma forma de aro 20 removível. Reserve.




Recheio

1 ricota fresca lavada e amassada
Meio salame triturado ou cortado em pedaços bem pequenos
1 ovo inteiro (uso sempre o de duas gemas)
Salsinha picada
Sal a gosto


Misture tudo muito bem e coloque na massa previamente reservada.

Leve ao forno por cerca de meia hora ou até que as bordas (massa) estejam assadas.

Bom apetite!!!



terça-feira, 14 de junho de 2011

Uma noite de cão...ou seria de gato?

          Tem coisas que a gente não imagina que podem acontecer, mas acontecem!
          Semana passada sairam os pedreiros de casa que vieram para pequenos reparos. Não foram feitas grandes reformas, mas ter trabalhadores chegando cedo implica em acordar mais cedo ainda. Se a noite foi bem dormida é até gostoso levantar cedinho pois sempre há um cheiro de esperança no ar ao amanhecer.
         Agora entraram os pintores. Fase complicadinha de sujeira de massa corrida. Tudo bem, não me importo pois sei que o resultado compensa. E, diga-se de passagem, a casa pedia isso faz tempo.
         Até aí nada diferente, mas essa noite aconteceu algo que eu não esperava.
        Tenho um sistema de alarme ligado diretamente a uma central de segurança. Qualquer problema as viaturas vêem até a porta. Além disso, tenho uma linda cadela pastora belga (eu ainda desconfio que ela é meio vira latas) que toma conta do quintal com unhas e dentes. Essa noite ela começou a latir lá pelas 2 da manhã. Acordei e fiquei ouvindo. Nada anormal, nenhum barulho no quintal fora o dela. Porém, minutos depois ela recomeçou e fez isso por umas 3 vezes. Levantei, fui até a sala e fiquei atenta à rua...poderia ser um carro, alguém chegando em casa vizinha. Nada. Voltei para a cama. Pensei comigo: "bem...qualquer coisa o alarme toca". Novamente ela latiu, dei a bronca (ainda bem que ela me obedece) e voltei a dormir. O resto da noite foi silêncio.
        Quando acordei essa manhã, fui abrir a porta de serviços do estúdio e o portão para a chegada dos pintores. Quando passei pela minha horta, que fica suspensa a mais ou menos um metro do chão, a surpresa......








Final da história: O gatinho, manso e assustado, foi devolvido à dona.


Este post também poderia se chamar Está Chovendo Gatinho na Minha Horta....hehehe
       

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Isso é lá com Santo Antonio.....

Padrinho Santo Antonio


          É no mínimo bizarra a relação da gente com Santo Antonio.
         Toda vez que encontro uma imagem que gosto, compro e presenteio meu marido. Por que? Simples...Santo Antonio é seu padrinho.
         Meus sogros escolheram um tio de meu marido para batizá-lo, mas ele era ateu.
        Tudo pronto, Edi arrumadinho para o grande dia  e quando chega a hora, na pia batismal,  o padre pergunta ao "Tio Romeu":
        - O senhor é católico?
         Silêncio geral.
         "Tio Romeu" olhou para o padre e meio sem jeito disse: Não...
         - Lamento, disse o padre, mas vcs terão que arranjar outro padrinho.
         E foi assim que Santo Antonio tornou-se o padrinho oficial de meu marido.

        Moral da História: meu marido casou-se duas vezes, só teve filhas mulheres e a maioria das netas é mulher.
        Que sorte ele tem com as mulheres e no amor.....rs



domingo, 12 de junho de 2011

Dia dos Namorados

DIA DOS NAMORADOS



          Depois de 37 anos juntos, Dia dos Namorados é todo dia. Todo dia é dia de manutenção, afinal um jardineiro não cuida da rosa apenas, cuida da roseira para ela crescer saudável e dar flores que enfeitam o jardim.
         Num casamento não é diferente. Há os dias de tempestades, às vezes com granizos, que quase destroem a plantinha, mas há também os dias lindos de sol e ela se recupera. Assim como a roseira, é preciso não guardar ressentimentos com a chuva, muitas vezes forte, porque ela traz a água que a alimenta e faz crescer.
         Não acredito que as emoções acabaram, apenas me acostumei a elas. Acho que preciso prestar mais atenção quanto a isso....
         Se eu tivesse que escolher hoje, faria muita coisa igual e talvez até começasse mais cedo. Ainda temos muito o que crescer e dar rosas. Quantos aos espinhos, fazem parte e são bons pra nos cutucar de vez em quando....

A foto abaixo é do almoço de hoje 12/06/2011


sexta-feira, 10 de junho de 2011

ORAÇÃO DE CABOCLA NO DIA DOS NAMORADOS

          O Dia dos Namorados está aí e isso me remete demais à  infância. Não que eu tivesse namorado, era pequena demais, mas porque adorava essa poesia linda que minha Mãe escreveu.
          Eu devia ter uns 8 anos de idade e declamava a poesia inteira, toda orgulhosa, mas no final eu chorava de dó da cabocla.
          Eu não poderia deixar de postar isso aqui hoje como uma pequena homenagem à uma Grande Mulher.

           Mãe Nice, eu jamais esqueci essa poesia !!!

           Mãe Nice, eu jamais a esquecerei !!!


Na primeira fila: minha Mãe Nice, minha avó Doca, e minha mana Beth
Na fila segunda fila: minha prima Ana Catarina, Eu, e os amigos Miriam e Wilson.


ORAÇÃO DE CABOCLA NO DIA DOS NAMORADOS

Eunice Rico


Santo Antonio, é verdade
Que nesse dia tão bonito
Carqué moça apaxonada
Pode lhe fazê um pedido?

O Senhô que é santo bão
E que é nosso protetô
Vai miscuitá cum paciência
Pra mi fazê um favô

Todo ano eu aqui vejo
Junto d'ocê me ajuelhá
Cum caboclo bem lampero
O maió desse arraiá

Vinha nóis dois pros caminho
Fizesse frio ou calô
E eu iscuitava baxinho
As suas jura de amô

No dia dos namorado
à sombra do véio ipê
Ele mi disse apaxonado
- Óia ! Tenho uma surpresa pra vancê

Ah, como fiquei contente
E garrei a imaginá
O que seria o presente
Que ele arranjô pra mi dá

Fechei os zóio bem duro
E estiquei a minha mão
E ele me deu um abraço
E um bejo de sopetão!

Ah! como fiquei contente
Ri inté de alegria
E desde então nunca mais
Simisqueci desse dia

Esse ano ele foi imbora
E prometeu que vortava
Mas foi farso e muito longe
Ele cum otra se casava

Quasi morri di tristeza
Chorei, gritei na minha dô
E o bejo? E o abraço apertado?
Num é a isso que chamam amô?

Eu nem pude aquerditá
Era mintira! Inventação!
Ele não teria corage
De ismagá meu coração

E o pió, meu Santo Antonio,
Que tudo isso acunteceu
E por mais que o tempo passe
O meu amô num morreu

E agora, o que vô pidi
É pra vancê sinti piedade
E arrancá do coração
Esta peste da sodade.