Não acho isso não!
Mãe nunca é ultrapassada.
Ultrapassa, sim, todos os limites do corpo, da alma e do coração, em benefício daquele Ser pequeno e sem defesas ainda.
Na adolescência eu achava que não queria filhos.
Dez anos depois de casada veio o desejo. Forte, determinado!
Eu queria um filho. De preferência uma filha.
Por que uma menina? Porque eu achava na minha infantil inexperiência dos 34 anos que eu conseguiria passar a ela só as coisas boas da vida e assim a livraria de sofrimentos que vivenciei.
E ela veio! Pequenina, cabeludinha. Eu a olhava e pensava: e agora? Ai, meu Deus! Agora é pra valer!
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O tempo passou e foi tudo tão diferente do que imaginei.
Foi melhor! Quem me ensinou foi ela.
Ensinou-me que a vida só pode ser vivida por cada um. Que de nada adiantava a proteção que eu queria impor. Ela era única e queria e devia passar por tudo o que lhe pertencesse.
Deu-me alegrias, preocupações, orgulho por atos lindos e inesperados.
Enfim, crescemos e amadurecemos juntas!
Neste Dia das Mães vamos almoçar novamente juntas, mas melhores e mais fortes porque agora ela também é Mãe.
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